Foto: Beto Barata / PR | Marcelo Camargo/ABR
O presidente Michel Temer classificou nesta quinta-feira (7), durante longo almoço com ministros e parlamentares, como “nojento” o diálogo gravado entre o sócio da J&F, Joesley Batista e um executivo da holding, Ricardo Saud. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, os convivas acompanharam-no na crítica, usando termos como “sórdido” e “desmoralizante”. Após o almoço, aliados de Temer atribuíram ao ex-procurador Marcelo Miller a estratégia de identificar doações eleitorais. Eles afirmam que o promotor Sérgio Bruno, integrante da força-tarefa na Procuradoria-Geral da República (PGR), gosta do termo. Os ministros e parlamentares disseram ainda não ter dúvidas de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentará nova denúncia contra Temer e o PMDB. No outro lado, também houve reação a delações: a ex-presidente Dilma Rousseff, a amigos, chamou de “canalha” o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, após ele relatar que Lula pediu R$ 300 milhões em propina para utilizar na campanha da petista à Presidência da República.
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