terça-feira, 19 de setembro de 2017

PMDB baiano nega expulsão de Geddel

O PMDB baiano fez mais uma reunião ontem para discutir a dimensão dos danos causados pela segunda prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, após a Polícia Federal encontrar R$ 51 milhões num apartamento emprestado a ele em Salvador. Os membros do diretório estadual da legenda têm negado veementemente que haja em curso uma discussão sobre expulsar Geddel, que foi afastado na semana passada pelo diretório nacional peemedebista. Em entrevista à Tribuna logo após o encontro ontem, o deputado estadual Hildécio Meirelles também reiterou que o assunto não está em pauta, e que a orientação no momento é dar apoio integral ao deputado Pedro Tavares, que era vice-presidente do PMDB baiano e assumiu a presidência em definitivo em decorrência da detenção de Geddel. 
“Estamos dando todo o apoio ao deputado Pedro Tavares nessa nova missão. Ele nos assegurou que vai trabalhar para dar novos rumos ao partido diante desses fatos que ocorreram. Ele garantiu que vai dar uma nova roupagem ao partido. Sobre Geddel, nós não tocamos nesse assunto de expulsão dele. Isso nem cabe a gente. Ele foi afastado pelo diretório nacional”, afirmou Hildécio. 
O deputado minimizou o fato de Pedro Tavares ser afilhado político dos irmãos Vieira Lima. “Ainda não tivemos nenhuma baixa no partido. O desafio da nova direção é exatamente fazer com que ninguém saia, e mais ainda trazer novas lideranças para nosso partido. Pedro Tavares nos garantiu que não tem submissão a ninguém. Estamos confiando nele. Não podemos assassinar o partido por causa de um ou dois membros do partido”, ponderou Hildécio. Participaram do encontro de ontem os cinco deputados estaduais e líderes do PMDB no interior do estado, como o vice-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins. 

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