segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Povo e história de Cachoeira inspiram a luta por justiça e liberdade, diz Fabíola Mansur

“Augusto Teixeira de Freitas defendeu o que é certo, mas nem sempre foi compreendido: ele era um anti-escravocrata, ele tinha o espírito humanista, defendeu a Justiça, a união dos códigos civil e comercial e muitas coisas que nós ainda hoje, duzentos anos depois, precisamos continuar defendendo, como a liberdade ameaçada por esta absurda revisão da legislação que rege o trabalho escravo no Brasil”.
Assim a deputada Fabíola Mansur definiu a importância da comenda que recebeu da Câmara de Vereadores de Cachoeira, em sessão solene em homenagem ao bicentenário do maior jurisconsulto das Américas, Augusto Teixeira de Freitas.
A concorrida cerimônia foi realizada na noite dia 19 de outubro e contou com as presenças de autoridades do Judiciário, advogados e servidores públicos que também foram condecorados pela atuação destacada na elevação da Comarca de Cachoeira a Entrância Intermediária
“Eu sou uma ponta, apenas uma pontinha da luta pela tramitação em tempo recorde do projeto que permitiu a Cachoeira volta a contar com um juiz titular após oito anos de luta incansável da sociedade civil, coordenada pelo advogado Nelson Aragão, do Movimento Justiça e Paz”, pontuou Fabíola.
“À minha frente estão nomes muito mais importantes, como o da senadora Lidice da Mata, filha desta terra, dos desembargadores Gardênia Pereira Duarte, Ivone Ribeiro Bessa Ramos e Mário Augusto Albiani, do juiz Alberto Raimundo Gomes dos Santos, do promotor Luís Estácio Lopes de Oliveira”.
Fabíola destacou ainda o papel “fundamental” dos vereadores Julio Cesar ‘Teta’, Cristina Soares, Josmar de Eliana, Fabinho Diau e Laelson de Roxo, na adesão à causa da presidente do TJ, Maria do Socorro Barreto, e no diálogo com o presidente da Assembleia Legislativa, Ângelo Coronel e com os líderes da situação, Zé Neto e Leur Lomanto para conseguir a dispensa de formalidades que acelerou a aprovação do projeto sancionado pelo governador Rui Costa no dia 6 de julho.
“Foi o espirito dessa terra encantadora e desse povo batalhador que nos inspirou. Receber uma comenda com o nome do maior nome do direito brasileiro é para mim uma honra indescritível e ao mesmo tempo uma enorme responsabilidade porque nos leva a novas batalhas, como a da companhia independente de policiamento que Cachoeira precisa e merece receber”, finalizou.

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