O VI Congresso Estadual do PSOL na Bahia aprovou, por unanimidade, Marcos Mendes como candidato para disputar o Governo do Estado nas eleições de 2018. O evento realizado no fim de semana contou com a participação de lideranças, militantes e ativistas sociais de Salvador e do interior baiano. O Diretório Estadual ainda vai deliberar as candidaturas ao Senado e a vice-governador. O objetivo é garantir a representação de gênero.
"Os deputados do PSOL denunciam, todos os dias, os desvios ilegais da verba pública. A bancada do PSOL, no Congresso Nacional, pela 14ª vez consecutiva, é considerada pelo Prêmio Congresso em Foco, como os melhores deputados federais do Brasil. O PSOL existe há cerca de 14 anos e sempre fomos eleitos como os melhores parlamentares do país durante todo esse período", enfatiza Marcos Mendes.
O candidato acredita que Rui Costa (PT) e ACM Neto (DEM) vão disputar a quebra-de-braço eleitoral a partir de um mesmo modelo programático de campanha. "O PSOL surge como alternativa real, com uma proposta de outro modelo de sociedade, participativa, transparente, baseada na ética socialista. O dinheiro público precisa ser investido nas políticas públicas do Estado. Conclamamos a população para combater essa polarização tradicional que existe na Bahia, de DEM versus PT, que funciona como espécie de BA - Vi. Precisamos transformar as condições de vida do nosso povo baiano", frisou.
O sociólogo e professor da UNEB Fábio Nogueira também foi eleito Presidente Estadual da sigla. Ele destacou que a nova gestão promete ampliar o diálogo com os setores da sociedade que querem construir um projeto alternativo, de esquerda e socialista na Bahia e no Brasil e terá como uma das prioridades aumentar a participação das mulheres na direção do partido e na representação da chapa majoritária, superar as fragilidades da organização interna e estreitar a relação o com os movimentos sociais.
"Nossa prioridade inicial vai ser organizar o partido, regulamentar a situação dos Diretórios Municipais, aumentar o vínculo entre o Diretório Estadual e o interior, fortalecer os setoriais do partido, como o destinado às comunidades quilombolas, os sem-teto e sem-terra. Dar continuidade à construção da Frente Povo Sem Medo. Vamos dar uma cara mais popular ao PSOL da Bahia", garantiu Nogueira.
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