O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi condenado à perda do mandato e teve a suspensão dos direitos políticos decretada pelo juiz Waldemar Carvalho, da 14ª Vara Federal, de Brasília. A decisão é de primeira instância e o parlamentar pode recorrer, ainda em exercício do cargo.
Calheiros é acusado de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e recebimento de vantagem indevida, no pagamento de pensão alimentícia para a jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha. De acordo com a acusação, o senador usava verbas públicas para simular contratações falsas, o dinheiro seria reembolsado indevidamente.
Segundo a acusação, o senador recebeu propina pela construtora Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficiariam a empreiteira. Em troca, o peemedebista teria as despesas pessoais da jornalista e da filha pagas pela empresa.
Quando o caso eclodiu em 2007, o Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado. Em nota, a defesa dele afirmou: “O Supremo Tribunal Federal quando analisou a questão no âmbito penal, nem sequer recebeu a denúncia por ausência de prova”. Mesmo assim, irá recorrer pois acredita que Tribunal Regional Federal restabeleça o mesmo critério do STF.
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