Fachada da Alerj | Foto: Reprodução / Jornal do Brasil
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu que a Justiça anule a votação que revogou a prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. A Assembleia Legislativa (Alerj) realizou a votação em plenário na última sexta-feira (17). De acordo com o G1, o pedido foi feito por meio de um mandado de segurança assinado pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Cìveis e Institucionais, com apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc/MPRJ). O MP alega que o presidente em exercício da Alerj durante a sessão, deputado Wagner Montes, e a mesa diretora ignoraram a liminar concedida pela Justiça que determinava abertura da sessão apra todos os cidadãos. A votação ocorreu com as galerias fechadas ao público. Um oficial de Justiça que levava a referente liminar chegou a serimpedido de entrar na Casa. "Não há qualquer dúvida de que os atos praticados pelo presidente em exercício da Alerj são arbitrários e ilegais", diz o documento. O MP quer que uma nova sessão seja realizada para analisar a prisão dos três parlamentares, mediante acesso total para todo e qualquer cidadão. Os deputados foram presos na última quinta-feira (16), após os desembargadores federais do Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidirem por unanimidade pela prisão preventiva. O trio integra a cúpula do PMDB no estado que é investigada pela Operação Cadeia Velha, segundo a qual houve prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas pela Alerj.
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