sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Balanço 2017: Com Tite o Brasil voltou a jogar seu futebol


Não há dúvidas de que 2017 foi um ano especial para a Seleção Brasileira principal. Classificação antecipada para a Copa do Mundo, primeiro lugar na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial e números expressivos marcaram a trajetória da equipe comandada por Tite. Um deles, por sinal, entra para a história da Canarinho: a defesa menos vazada de todos os tempos. 
O levantamento da CBF levou em conta todos os anos em que o Brasil entrou em campo mais de três vezes para enfrentar seleções. Nesta comparação, 2017 fica à frente dos demais anos com uma média de 0,36 gol sofrido por jogo. Foram quatro em 11 jogos.
– É um número interessante, mas é importante ressaltar: construímos esta solidez defensiva através de um sistema onde todos trabalham de forma conjunta. Temos como proposta a busca incessante pela retomada da posse de bola e de um jogo sustentável com a participação de todos – comentou o técnico Tite.
Os anos que mais se aproximam desta marca são 1974, com 0,37 de média, e 1977 e 2006, ambos com média de 0,38. No primeiro, o Brasil enfrentou 16 seleções e sofreu apenas seis gols. Já nos outros dois foram 13 jogos contra outros países e cinco gols sofridos.
A confirmação de que 2017 foi um ano fora da curva em termos defensivos vem com a análise da média histórica. Somando todos os jogos da Seleção Brasileira contra outros países, ao todo foram 957 partidas. A rede do Brasil balançou em 881 vezes, o que resulta numa média de 0,92 gol por jogo.
Tite chegou na seleção em junho de 2016, e com ele o futebol e a sorte da seleção brasileira, que hoje, graças aos bons resultados, tem o apoio da torcida, que sonha com o hexa. Algo que o sincero treinador não promete. “Eu não prometo que o Brasil vai ganhar, não sou demagogo”, diz. Assim é Tite.

Adenor Leonardo Bachi aceitou assumir o comando de uma seleção brasileira desacreditada. A equipe acabara de ser eliminada da Copa América Centenário e havia até o temor de que não se classificasse para a Copa. Um ano e meio depois, o prestígio do time foi resgatado e o Brasil é considerado um dos favoritas ao título na Rússia. O responsável pela mudança? Tite, gaúcho nascido há 56 anos em São Braz, uma comunidade de Caxias do Sul.

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