quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Lídice, Alice e Moema lançam ato pró-mulheres em chapa


     

A senadora Lídice da Mata (PSB) e a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), que brigam para integrar a composição à reeleição do governador Rui Costa (PT), lançam, na tarde de hoje, às 16h, um movimento em defesa da participação das mulheres nas chapas majoritárias. O ato acontecerá no Restaurante Casa de Palha, na Estrada do Coco, em Lauro de Freitas. O desenho provisório da chapa do chefe do Palácio de Ondina tem hoje as quatro vagas ocupadas por homens. O petista, que disputará a recondução, o vice-governador João Leão (PP), que também deve concorrer pelo mesmo posto, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jaques Wagner (PT), e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ângelo Coronel (PSB), que devem brigar pelo Senado. Neste sentido, o movimento tenta pressionar Rui Costa para pôr uma mulher na composição. 
Em entrevistas recentes à imprensa, Alice Portugal disse que não tinha interesse em disputar o Senado e queria concorrer mais uma vez para Câmara dos Deputados, mas mudou de discurso após pontuar bem em levantamentos do Instituto Paraná Pesquisas. Disse que o resultado das pesquisas a “estimulava” a brigar pelo posto. Já Lídice da Mata sempre manifestou o seu desejo de permanecer no Senado. Inclusive, tem até ameaçado a lançar candidatura avulsa, caso seja preterida pelo governo. A socialista não descartou essa possibilidade quando provocado a falar pelos jornalistas, embora tenha defendido a reeleição de Rui. 
“Acho que isso não vai ser decidido só por uma pessoa, mas por colegiado em que o PSB também está, imaginamos que nossa posição também será ouvida. O PSB tem discutido muitas alternativas, não necessariamente ao governo. Mas são alianças mais diversas que estão sendo debatidas”, afirmou, em entrevista ao site Bahia.ba.O movimento batizado de “Grito das mulheres pela democracia” tem também a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), como uma das líderes, e é a favor ainda da ampliação das mulheres na eleição proporcional. Segundo as idealizadoras do ato, a presença feminista é “frequentemente ameaçada”, nestes espaços, até “mesmo dentro dos espaços mais progressistas”. O ato defenderá ainda a candidatura do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista pode ficar de fora da eleição depois de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manter a decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, e ampliar a pena de nove anos e seis meses para 12 anos e um mês

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