quinta-feira, 22 de março de 2018

Mapa da Violência aponta desafios dos estados em contabilizar e classificar homicídios

Mapa da Violência aponta desafios dos estados em contabilizar e classificar homicídios
Foto: SSP-BA
Após 30 anos desde a redemocratização, o Brasil não possui ainda um padrão único e nacional de classificação dos homicídios. O Monitor de Violência do portal G1, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apresentou desafios enfrentados pelo Estado brasileiro em uma tarefa que deveria ser a prioridade nacional: contabilizar de forma adequada o número de crimes contra a vida no país, a partir de um sistema padronizado que permita a plena comparação dos dados entre as 27 unidades da federação. Segundo o portal, essa falta de padronização é reflexo da omissão histórica do governo federal em relação à segurança pública, que relegou às unidades da federação, responsáveis pela gestão das polícias Civil e Militar, a responsabilidade única pelo tema. “O próprio fórum brasileiro assumindo o que falávamos há anos, eles não colocam isso em suas obras acadêmicas. E continuam ranqueando os Estados com bases em estatísticas diferentes. Essa é a maior reivindicação dos estados do Nordeste que são prejudicados por essas discrepâncias”, afirmou o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, ao Bahia Notícias. A falta de padronização nos registros de homicídio doloso e outras mortes violentas intencionais impõe enormes desafios metodológicos à sociedade civil organizada e à imprensa, que tem feito esse trabalho através do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo FBSP desde 2007. O Brasil não conseguiu coordenar politicamente o ciclo das informações sobre justiça e segurança pública

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