A Justiça decretou, neste sábado (3), a prisão preventiva de Phelipe Douglas Alves, de 25 anos, e Débora Rolim da Silva, de 24 anos, suspeitos de espancarem e matarem a filha, Emanuelly Aghata da Silva, de apenas 5 anos, na sexta-feira (3), em Itapetininga, em São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, os pais acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) durante a noite e disseram que a filha estava convulsionando após ter caído da cama. A equipe médica suspeitou dos hematomas no corpo da criança e acionou a polícia.
A menina foi levada ao pronto-socorro de Itapetininga e, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida ao Hospital Regional de Sorocaba (SP), mas não resistiu e morreu na manhã de sábado (3).
Após a confirmação da morte da criança, o casal foi detido e encaminhado à delegacia. Em audiência de custódia, que durou cerca de duas horas, o juiz determinou a prisão preventiva do pais de Emanuelly até o dia do julgamento, que ainda não tem data marcada.
A mulher foi encaminhada para a Penitenciária Feminina de Votorantim (SP) e o homem foi levado para o Presídio II em Itapetininga. A equipe de reportagem tentou contato com a defesa do casal, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.
Os dois já tinham passagens pela polícia por suspeita de agressão e uso de drogas. A polícia disse ainda que objetos e aparelhos pessoais, como celulares, foram apreendidos e encaminhados para a perícia.
O corpo de Emanuelly Aghata da Silva, de cinco anos, será velado a partir das 11h deste domingo (4) no Cemitério São João Batista, em Itapetininga. Segundo a prefeitura, os custos do velório serão arcados pela administração municipal, já que a família é humilde e não tem condições financeiras.
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