terça-feira, 17 de abril de 2018

Loja da Cesta do Povo é desocupada e fechada em Jequié

Logomarca foi retirada da frente da loja e o prédio desocupado
A loja 1 da Cesta do Povo em Jequié, que ainda se mantinha com as portas abertas, apesar de estar desabastecida havia vários meses, na Rua Francisco Alves Meira (centro), foi totalmente desativada nesta segunda-feira (16), para desocupação total do prédio. Jequié no período do auge do programa administrado pela Empresa Brasileira de Alimentos (Ebal), chegou a contar com três filiais do programa, uma no centro e duas outras em Jequiezinho e Joaquim Romão. Nenhum funcionário remanescente da loja soube dar maiores explicações sobre o assunto. Um dos motoristas dos caminhões que fazia a retirada de móveis, utensílios e mercadorias, disse apenas, que o material estava sendo levada para um depósito central, em Salvador.
Todo material pertencente ao estado foi recolhido e o prédio desativado
No dia 11 deste mês, no terceiro leilão realizado em Salvador, pelo governo do estado, a empresa NGV Empreendimentos e Participações, liderada pelo investidor espanhol Ignacio Morales, arrematou como única proposta,  por R$ 15 milhões a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), incluindo no negócio  a aquisição das 49 lojas da Cesta do Povo, além do direito de exploração da marca Cesta do Povo e o Programa Credicesta  e, com isso, passará a comandar a Cesta do Povo. Para arrematar a estatal, o investidor espanhol se associou ao presidente da Associação Baiana dos Supermercados (Abase), Joel Feldman, a quem caberia administrar as lojas da antiga rede. Uma das condições previstas no leilão é de que o grupo adquirente mantenha parcela significativa de postos de trabalho. Os novos acionistas acreditam na força da marca Cesta do Povo e na sua identidade com os baianos. “Queremos fortalece-la ainda mais para ser referência no segmento”, explicou Feldman, logo após a aprovação da proposta de compra.

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