Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O retorno de Cármen Lúcia à Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido visto com preocupação pelos advogados de acusados ou condenados com casos em processo de análise neste colegiado. De acordo com informações de Gerson Camarotti, no G1, as defesas avaliam que a entrada da ministra no lugar de Dias Tofolli mudará o perfil “garantista” da turma, que vinha concedendo habeas corpus para vários políticos investigados na Operação Lava Jato, a exemplo de José Dirceu. Atualmente tal entendimento tem sido respaldado sobretudo por votos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e do próprio Toffoli, mas agora a balança pode mudar. Ainda de acordo com a publicação, os advogados costumam torcer para que os casos de seus clientes sejam analisados por este colegiado, já que a Primeira Turma costuma ter entendimento oposto em processos semelhantes. "Pelo jeito, a Segunda Turma deixará de ser o Jardim do Éden para também se tornar uma câmara de gás", disse um dos ministros, ao colunista, em referência aos apelidos das turmas usados pelos próprios integrantes do STF.
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