Foto: SAMUEL BARBOSA
Preso em Curitiba, Lula não pode fazer campanha pelas ruas e está fora da disputa presidencial, por mais que líderes petistas delirem dizendo o oposto. Mas Lula mantém o instinto político aceso e percebeu o alcance que a campanha de Ciro Gomes pode alcançar. Como na política não existe vácuo de poder, Ciro aproveitou a ausência de Lula e começou a correr praticamente sozinho como candidato de esquerda. E poderá até ser competitivo se conseguir controlar seu pavio curto. Quando Lula manda dizer que “Ciro não é um líder”, tenta frear seu crescimento eleitoral. O ex-presidente quer se manter como uma espécie de “dono dos votos da esquerda”.
MDB - Apesar de todo o desgaste do governo federal e de Michel Temer, o apoio do MDB segue em alta entre os candidatos. Seja ao Planalto, seja aos governos estaduais. O tamanho da bancada do MDB no Congresso garante valioso tempo de televisão e rádio para qualquer candidato que se aliar com a legenda. E o partido ainda tem lideranças regionais muito fortes, que garantem votos. Essas vantagens compensam o desgaste de explicar a aliança com Temer. Por Marcelo de Moraes / BR18
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