Foto: Reprodução / TV Record
A Polícia Federal detém documentos que comprovam o uso de dinheiro vivo no pagamento da reforma na casa da filha do presidente Michel Temer, Maristela Temer. De acordo com a Folha de S. Paulo, que teve acesso aos documentos, o valor de R$ 56.500,00 em espécie seria a primeira parcela de uma prestação de serviço para uma obra em um imóvel dela, em São Paulo. Um extrato bancário mostra que o depósito ocorreu, conforme o contrato acordado. O depoimento de um fornecedor sustenta que o pagamento em espécie foi realizado a pedido da arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente e suspeito de ser intermediador de propinas para Temer. Os documentos foram entregues à polícia por Antonio Carlos Pinto Júnior, um dos fornecedores da obra de Maristela que prestou depoimento no dia 29 de maio à PF. A suspeita da Polícia Federal é de que o presidente Michel Temer tenha lavado dinheiro de propina com reformas em imóveis de familiares e com transações imobiliárias em nomes de oturas pessoas, para ocultar bens. Temer nega. O contrato de prestação de serviço também foi entregue à PF por Antonio Calros. Nele, é detalhado o orçamento de R$ 120.960,00, prevendo uma entrada no valor de R$ 56.500,00, no dia 11 de julho de 2014. A empresa forneceu, entre outras coisas, janelas, persianas e esquadrias.
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