Foto: Reprodução / TV Globo
Documentos inéditos da busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na Operação Skala, deflagrada em 29 de março, apontam novas conexões entre empresas do setor de portos na mira das investigações e o coronel João Batista Lima Filho, dono da empresa Argeplan e amigo do presidente Michel Temer, de acordo com o blog de Andreia Sadi, do portal G1. O documento da PF revela que na casa de Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima, os investigadores encontraram uma bolsa contendo documentos das empresas Rodrimar, Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e Libra em um depósito/maleiro. Ainda na casa dele, no closet do quarto do bebê, foi encontrado um arquivo morto com dados da Codesp e um arquivo morto com dados do Grupo Libra, contratos, aditivos contratuais e receitas financeiras. A PF também achou quatro armas estrangeiras, uma espingarda calibre 12 e uma pistola calibre 9mm, fabricadas nos Estados Unidos, e mais duas pistolas 9mm fabricadas na Alemanha e na República Tcheca. Além disso, mais um revólver Taurus calibre 32 e munições. O coronel Lima, preso na operação, nega relação com a empresa Rodrimar, investigada no chamado inquérito dos portos sob suspeita de ter se beneficiado de um decreto assinado por Temer em 2017. Em troca, supostamente pagou propina ao presidente, que nega.
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