Leonelli também em entrevista à Tribuna, comentou a recusa de Lídice da Mata em concorrer ao Palácio do Planalto pelo PSB. A pré-candidata a deputada federal foi procurada pelo governador de São Paulo, Márcio França, que cogitou costurar uma chapa nacional tendo a baiana encabeçando a campanha. "Ela não rejeitou o convite. Foi apenas uma sondagem, não foi um convite”, minimiza.
“Foi uma boa ideia do Márcio França de ter uma candidatura própria. Mas para Lídice especificamente, ela achou que não havia mais tempo para se preparar para ser presidente. E ela teve o bom senso de dizer que não se sentia preparada para cumprir essa tarefa. Uma candidatura a presidente não é uma coisa que se constrói em dois meses. Tem programa, propostas e tudo”, explica.
“Embora Lídice tenha muito preparo e esteja afinada com os temas nacionais, devido aos seus oito anos de Senado, mas nem ela e nem o partido se organizaram para isso. Era uma coisa para, no mínimo, seis meses atrás. Ainda dava tempo de organizar uma campanha. Acho que ao PSB dificilmente nessa altura não deveria improvisar uma candidatura própria. Deveria fazer uma opção por uma das candidaturas de centro-esquerda, conforme determinou o Congresso do partido, em janeiro”, completa.
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