A coordenação de campanha do PT, pelo menos no Nordeste, mantém-se otimista com a candidatura do ex-presidente Lula. O secretário-geral adjunto do PT Nacional, Jonas Paulo, afirma que a agremiação não terá dificuldades de levar o nome do líder para as ruas. O petista está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e são grandes as chances de ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Jonas afirma que a campanha vai apostar no carisma e na credibilidade obtida pelos governos petistas na última década. “Sob o ponto de vista da população, Lula é queridíssimo. Quase uma unanimidade. Ele é um fenômeno em todos os estados do Nordeste, sem exceção. Ele polariza todas as coligações vitoriosas. Se você vê em Pernambuco, os três principais pré-candidatos defendem o Lula”, declara à Tribuna.
O ex-presidente do PT baiano caminha com outro nome bastante conhecido por aqui: o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que assina a coordenação nacional da campanha. “Estamos andando pelo Nordeste e construindo os palanques, dialogando com lideranças, deputados com mandato, deputados federais que vão apoiar o Lula. Alguns deles dizem ‘Estou com Lula e com quem ele indicar”, exalta. Questionado pela Tribuna, ele também comenta as especulações a respeito da possível candidatura de Jaques Wagner (PT), já que nos últimos dias ganharam força os rumores de que ele seria o nome favorito do ex-presidente para substituí-lo na campanha petista. “A nossa visão é que vamos tentar desgastar os obstáculos que nem são jurídicos, e sim são jurídicos. Lula é preso político”, brada.
Presente na plenária de Rui Costa anteontem, Wagner esquivou-se ao ser questionado sobre as especulações de que vai encabeçar a chapa do PT nacional. Ele também fez um post nas redes sociais sobre o assunto. “Como pré-candidato ao Senado, estarei, como sempre estive, ao lado dele, ajudando-o nessa batalha e lutando todos os dias por Lula livre. Esse é nosso único plano”, escreveu.
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