Após ceder a Otto, Rui apaziguou ânimos | Foto: Joílson César/ Ag Haack/ BN
Após tensão entre PSD e PT (leia aqui), além de uma nova tensão criada no sábado (4) pelo PSB (veja aqui), o governador Rui Costa (PT) conseguiu fechar as coligações proporcionais que vão disputar a eleição para deputado estadual na campanha dele à reeleição.
Segundo o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, as composições já foram repassadas ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Serão quatro chapas. A maior delas será composta por PT, PSB, PSD, PP, PR, PDT, PRP, PMB e Podemos. Outra conterá as siglas PTC e PMN. O PCdoB resolveu sair sozinho na disputa e, com isso, não fechou nenhuma coligação. A última chapa, formada no apagar das luzes, terá Avante e Pros.
De acordo com Everaldo, diante da tendência de redução na bancada de oposição, a estratégia de formar várias chapas foi a melhor encontrada. “Chegamos à conclusão de que tanto na eleição de 2010 quanto na de 2014, esse formato trouxe o melhor resultado. Como, de acordo com o cenário, há previsão de redução da bancada de oposição, esse formato dá para eleger em torno de 40 a 42 deputados”, explicou o dirigente petista, em entrevista ao Bahia Notícias.
Apesar de o assunto agora parecer pacificado, a formação das proporcionais de Rui não foi tranquila. PT e PSD, os maiores partidos do grupo do governador, acabaram entrando em rota de colisão porque os socialdemocratas defenderam que as siglas estivessem juntas em uma composição com as legendas maiores, enquanto os petistas passaram a articular uma divisão entre eles. Assim, PT e PSD passariam a ser cabeças de chapa, ou seja, liderariam coligações diferentes. O entendimento dos petistas também foi defendido por outros partidos, como o PSB, receosos de que o potencial eleitoral dos candidatos do PSD acabasse prejudicando os demais. No entanto, o senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia acabou tensionando. Obrigou Rui a articular para que os outros cedessem e, no fim das contas, venceu a batalha.
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