Fernando Haddad (PT) encontra dificuldades para quebrar a onda de sucesso e ascensão na qual Jair Bolsonaro, candidato do PSL surfa na reta final do segundo turno.
Perdendo para o militar, que abre 18 pontos de vantagem contra o petista (Datafolha), a cúpula de campanha do candidato assume que é “muito difícil” reverter o quadro, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Apesar de enxergar a barreira os dirigentes petistas continuam insistindo nas estratégias mal sucedidas que conseguiram com esforço levar o candidato ao segundo turno.
No final de semana em viagem ao Nordeste Haddad adotou uma postura mais agressiva ao tratar do oponente e devolveu na mesma moeda as ofensas do militar, chegando a chamar Bolsonaro de “soldadinho de araque” e “chefe de milícia”.
Haddad ainda deu um novo tom ao seu discurso econômico, aproximando suas propostas do eleitorado e anunciando um reajuste de 20% no valor do Bolsa Família e um teto de R$ 49 no preço do botijão de gás.
Além da mudança de postura, a cúpula vem apostando nos deslizes de Bolsonaro para conquistar votos como o escândalo dos pacotes de disparo em massa de mensagens via Whatsapp contra o PT e as contradições do candidato do PSL e sua equipe.
Para intensificar a campanha nos últimos seis dias antes da eleição, o PT irá investir em uma agenda na rua, mais próxima do seu eleitorado o que justifica as viagens para Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia.
FONTE: BAHIA.BA
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