quarta-feira, 12 de junho de 2019

Filho de policial é baleado em roubo enquanto dirigia carro de aplicativo

O motorista de aplicativo, Paulo Eli Brito Silva, de 36 anos, foi encontrado baleado dentro do porta malas do veículo que dirigia na região do Cabula na noite de terça-feira (11).  A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Geral do Estado (HGE) com marcas de disparos no tórax, ombro e orelha. 
O veículo tipo Chevrolet modelo classic, não possui marcas de disparos, mas no porta malas, é possível notar marcas de sangue escorrendo do interior, e pertence a um locador de Vilas de Abrantes que não quis se identificar, que o alugou sob contrato. 
O veículo foi abandonado com a vítima baleada dentro do bagageiro. O proprietário afirmou que tem sete veículos para locação através de anúncios em sites e redes sociais.
Eli foi operado no HGE. Não há informações sobre o estado de saúde dele. Ao CORREIO, ele afirmou que não conhecia o motorista e que tratava com o cliente apenas por telefone e sob contrato de locação. 
"Eu trabalho com isso, alugando carros. Ele me disse que era filho de policial e que precisava de um carro para trabalhar. E falou que rodava com o carro da mãe, mas os irmãos não permitiram mais e ele alugou o meu. Ele pagava certo, sempre em dias. Fui surpreendido quando a mãe dele me ligou hoje de manhã explicando o que aconteceu e corri para a delegacia, pois o carro é em meu nome", contou o locador destacando que ele pagava cerca de R$1,6 mil pelo uso do carro.
De acordo com a polícia, dois homens ainda não identificados solicitaram uma corrida e deram voz de assalto ao condutor. Logo após entrarem no veículo, anunciaram o assalto e o balearam.
Ainda segundo a polícia, no interior do veículo foram encontrados os pertences do motorista como, uma carteira vazia, documento de habilitação, cartões de credito e uma quantidade de maconha. 
O caso será investigado pela 11ª Delegacia (Tancredo Neves). Ainda não foram identificadas a autoria e a motivação da ação criminosa.
*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier
Fonte: Correios 24 horas

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