Agora ele diz que errou...
Reprodução/TV Globo |
O porteiro do condomínio Vivendas da Barra que disse ter recebido uma autorização de "seu Jair" para a entrada no local de um dos acusados pelo assassinato de Marielle Franco no dia do crime mudou sua versão. Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, ele desmentiu suas alegações iniciais, segundo informações da coluna de Lauro Jardim no Globo.
Como se sabe, o porteiro recebeu ameaças diversas desde que seu primeiro depoimento veio à tona, em outubro - inclusive de enquadramento na Lei de Segurança Nacional.
De acordo com Lauro Jardim, o porteiro disse desta vez que "anotou errado na planilha do condomínio o número da casa para a qual ia Élcio Queiroz". Em vez de escrever "casa 66" (a de Ronnie Lessa, o outro acusado pela morte de Marielle), escreveu "casa 58" (que pertence a Jair Bolsonaro). O colunista apurou que o porteiro teria se sentido "pressionado por ele mesmo pelo erro cometido".
No início de novembro, a revista Veja publicou uma reportagem em que expôs o rosto, o nome e outros dados sobre o porteiro. A matéria identifica que ele vive na Gardênia Azul, bairro dominado por milícias na zona oeste do Rio. “Eu não estou podendo falar nada. Não posso falar nada”, disse o porteiro à revista.
Um cunhado disse que ele não comenta nada sobre o caso. "Não sei se alguém importante mandou ele não falar. Quando alguma pessoa chega perto e toca no assunto, ele foge". Segundo familiares, está "feito um animal acuado" e "com muito medo de perder o emprego e até morrer".
A bem da verdade, o segundo depoimento deixa mais perguntas do que respostas...
*Com informações do conversa afiada Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário