Segunda vice-presidente do Senado tomou medida depois que a linha sucessória ficou indefinida e não houve quórum no Congresso para discutir quem assumiria o poder. Legislativo boliviano tem maioria do MAS, partido de Evo.
A senadora de oposição Jeanine Áñez se declarou presidente interina da Bolívia na noite desta terça-feira (12). "Assumo de imediato a presidência e me comprometo a tomar todas as medidas necessárias para pacificar o país" disse ela no Senado, que teria uma sessão para discutir a sucessão de Evo Morales, que acabou não ocorrendo por falta de quórum.
Pouco depois do anúncio, o Tribunal Constitucional da Bolívia reconheceu, em comunicado, o ato da senadora que a proclamou como nova presidente boliviana.
Momentos depois, o ex-presidente Evo Morales publicou mensagem nas redes sociais em que repudia a proclamação de Áñez. "Está consumado o golpe mais ardiloso e nefasto da história", tuitou.
"Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidente do Senado e logo presidente interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas forças armadas e polícia que reprimem o povo", protestou Evo.
Evo ainda acusou Áñez de violar a constituição da Bolívia e normas internas da Assembleia Legislativa e disse que o país "sofre um assalto ao poder do povo".
"Consuma-se sobre o sangue de irmãos assassinados por forças policiais e militares usados para o golpe", acrescentou Evo.
Com faixa presidencial, Jeanine Áñez se declara presidente da Bolívia nesta terça-feira (12) — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters |
Pouco depois do anúncio, o Tribunal Constitucional da Bolívia reconheceu, em comunicado, o ato da senadora que a proclamou como nova presidente boliviana.
Momentos depois, o ex-presidente Evo Morales publicou mensagem nas redes sociais em que repudia a proclamação de Áñez. "Está consumado o golpe mais ardiloso e nefasto da história", tuitou.
"Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidente do Senado e logo presidente interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas forças armadas e polícia que reprimem o povo", protestou Evo.
Evo ainda acusou Áñez de violar a constituição da Bolívia e normas internas da Assembleia Legislativa e disse que o país "sofre um assalto ao poder do povo".
"Consuma-se sobre o sangue de irmãos assassinados por forças policiais e militares usados para o golpe", acrescentou Evo.
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