País vive onda de protestos desde 20 de outubro, quando Evo Morales venceu as eleições |
Umas das principais responsáveis
pelas informações, a empresária brasileira Viviani Lema, pegou um mototáxi em
meio a organização do próprio casamento para conferir como estava o clima na
cidade. De acordo com ela, os protestos em Cochabamba começaram tranquilos, mas
as tensões aumentaram com o tempo.
“Começou a ficar muito mais
intenso porque eles começaram a pedir outras coisas. Primeiro eles queriam o
segundo turno, depois foi comprovada a fraude e ficava uma briga entre a
população e o presidente – e então eles já estavam reivindicando outras coisas.
Eles queriam a renúncia do presidente”, disse, acrescentando que houve escassez
de alguns produtos, mas nada que afetasse a rotina.
Já a brasileira Fernanda
Ferancini viveu momentos de tensão na capital, La Paz. “Essa última semana foi
um verdadeiro pesadelo por todos os ataques. Aqui, onde eu vivo, com outros
bolivianos e estrangeiros, a gente dormiu com rotação de vigília, com uma
mochila de emergência, caso fosse necessário sair de repente, pelos ataques
sofridos na zona”, contou.
A brasileira Mariana Flávia
estuda medicina em Santa Cruz de La Sierra, a maior cidade da Bolívia. Apesar
da tensão no país, ela não presenciou confrontos.
“Infelizmente em outros lugares
não foi assim, em alguns houve morte, mas aqui em Santa Cruz eu não vi nada.
Salvo engano no dia que o Evo Morales renunciou, que teve um pouquinho de
conflito, sim, de pessoas filiadas ao partido dele, porém a polícia logo entrou
e ação e tudo se normalizou”, afirmou, ressaltando que voltou às aulas nesta quarta-feira
(13).
*Com informações da repórter Nanny Cox
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