O Mercado Livre anunciou nesta segunda-feira (22) a abertura de seu primeiro centro de distribuição no Nordeste brasileiro. A unidade de logística própria ficará na cidade de Lauro de Freitas, na Bahia, a 26 quilômetros da capital do estado, Salvador. O local dará suporte comerciantes da região e também vendas de outros estados que utilizem o sistema de frete do Mercado Envios.
O centro de Lauro de Freitas é a terceira unidade de logística própria do Mercado Livre, unindo-se às duas centrais localizadas nas cidades de Cajamar e Louveira, ambas no estado de São Paulo. Mais do que isso, a chegada à região Nordeste marca mais um passo de um plano de expansão da companhia, que prevê investimentos de R$ 4 bilhões até o final deste ano. Desde março, ela já contratou mais de cinco mil pessoas em toda a América Latina e vê suas ações com alta acumulada de 60%.
Com 35 mil metros quadrados, o novo centro de distribuição será capaz de atender a mais de 100 mil clientes por dia. A ideia é iniciar as atividades com 50 funcionários contratados a partir de um programa social de educação que será realizado pelo Mercado Livre na região de Lauro de Freitas e deve contar com 120 jovens. No auge de sua capacidade, a instalação poderá comportar até 500 colaboradores.
A expansão da logística própria também acompanha um movimento que é incentivado pelo próprio Mercado Livre. Hoje, metade das vendas realizadas pela plataforma são entregues pelos serviços da companhia, com mais de 70% dos produtos chegando aos clientes em até dois dias após a confirmação da compra. A ideia, de acordo com a empresa, é aumentar esses números ainda mais.
Além dos centros de distribuição, o e-commerce conta hoje com 2,5 mil pontos de drop-off, como são chamados os locais nos quais os vendedores podem deixar as mercadorias para que sejam entregues pelo próprio Mercado Livre. Essa capacidade logística também deve ser ampliada, de forma a agilizar a velocidade dos fretes e atender a um universo de mais de 11 milhões de comerciantes utilizando a plataforma.
De acordo com dados do próprio Mercado Livre, a penetração do comércio eletrônico no varejo brasileiro dobrou desde o começo da pandemia do novo coronavírus, saltando dos 6% anteriores para mais de 12%. Esse, para o marketplace, é um movimento permanente e que não deve ser reduzido com a reabertura de shoppings e lojas físicas na maior parte do país. São fatores como esse que levam a empresa a expandir suas atividades e focar na logística própria, como forma de entregar produtos mais rapidamente e aumentar a satisfação dos clientes.
Por Canaltech - conteúdo
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