(Foto: Alexandre de Moraes)
A situação do Ministro Alexandre de Moraes ficou insustentável. Sua atuação vingativa e desenfreada contra qualquer um que ousasse criticá-lo, superou todos os limites aceitáveis em uma democracia.
Alexandre de Moraes não é maior que a o direito à liberdade de expressão, nem cabe a ele estabelecer uma censura prévia a qualquer cidadão brasileiro.
E quem diz isso não são Bolsonaristas ferrenhos ou direitistas raivosos, como a grande e fracassada mídia tenta pintar. Essa posição vem justamente das maiores Redes Sociais do mundo. Redes que por várias vezes já atuaram para silenciar conservadores.
No entanto, nem mesmo Twitter e Facebook quiseram embarcar nessa viagem autoritária do ministro do STF.
Alexandre de Moraes foi abandonado, e, sua posição intolerante a críticas, representada por um inquérito inconstitucional sobre “Fake News”, ficou escancarada. Este é o começo do fim do ministro que acreditou ter o País aos seus pés.
Tudo ocorreu porque Moraes foi ganancioso demais. Afinal, sem ser molestado por um Senado inerte, sentia-se à vontade para determinar quais críticas poderiam ser feitas ao STF.
Decidiu então, mandar bloquear os perfis de seus críticos nas redes sociais para silenciá-los.
Não satisfeito, quando viu que estes driblavam sua censura, ordenou que as redes sociais bloqueassem também o acesso à conta destes em outros países.
A perseguição ficou clara demais para ser disfarçada e Facebook e Twitter decidiram enfrentar o Ministro.
O possível dano jurídico em cortes internacionais, (causado às redes caso acatassem a decisão), seria grande demais. Entre agradar a Alexandre de Moraes e manter as aparências, as gigantes da tecnologia ficaram com a segunda opção.
Decisão que deixa Moraes completamente desmoralizado e exposto. Seu exagero persecutório ficou evidente. Caso o restante do STF o acompanhe nesse arroubo autoritário, enterrarão de vez a já debilitada reputação da corte.
Alexandre de Moraes sairá desta situação toda com sua reputação manchada pelos exageros e com sua influência política minguada pela debandada de seus apoiadores.
Restará ao Senado fazer sua parte e colocar em pauta o processo de impeachment daquele que tentou calar o Brasil.
Fonte: Jornal da cidade online
Nenhum comentário:
Postar um comentário