(Foto: Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz)
A Fundação Fiocruz dá um péssimo exemplo. Lastimável e inaceitável.
Após fazer campanha para receber doações na pandemia, dinheiro que deveria ser implementado no combate ao coronavírus, a entidade pretende ‘torrar’ R$ 700 mil em ‘material para festividades e homenagens’.
O edital divulgado inclui bolsas, pastas e até squeezes (garrafinhas de carregar água).
A lista de compras: 9.300 unidades do “broche castelinho”, referência ao estilo do prédio do órgão no Rio, em forma de castelo, por 24.000 reais. 13.800 squeezes de plástico, a 52.000 reais. E o item mais caro: 29.700 bolsas do tipo ecobag de lona, a um custo de 324.000 reais.
Eis a justificativa para a farra:
“Considerados uma ferramenta de comunicação, os eventos contribuem para aumentar o nível de compreensão da sociedade, ou de grupos específicos selecionados, sobre as políticas públicas e temas específicos em destaque”.
Absurdo!
A Fiocruz é presidida pela socióloga Nísia Trindade Lima, que foi escolhida para o cargo pelo então presidente Michel Temer. O seu mandato termina no final deste ano.
Fonte: Revista Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário