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sábado, 23 de novembro de 2019

Ministro do STF coloca em liberdade 12 narcotraficantes condenados no Ceará

Eles foram presos durante a 'Operação Cardume', da Polícia Federal. Parte do grupo comprou habeas corpus em plantões do TJ-CE, o que deu início à 'Operação 150'.


Suspeitos foram presos na Operação Cardume — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Onze pessoas condenadas pela Justiça Federal no Ceará por diversos crimes, incluindo tráfico internacional de drogas, serão soltas por decisão de caráter liminar (provisória) do ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF). O habeas corpus deveria beneficiar apenas Antônio Márcio Renes Araújo, condenado por tráfico internacional de drogas, mas foi estendida a outros dez integrantes da mesma quadrilha.

DJ Rennan da PEnha Deixa Prisão nesta Sexta-feira

Foto: Band News TV
Após o STJ conceder habeas corpus, justiça do Rio revoga prisão do DJ Rennan da Penha, que responderá em liberdade após o Supremo revogar a prisão em segunda instância. Ele foi preso em abril por associação ao tráfico de drogas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Alexandre abre divergência e não vê ilicitude em compartilhamento de dados

Não há ilegalidade no compartilhamento de provas entre a Receita e o Ministério Público que sejam necessárias e imprescindíveis para confirmação e lançamento do tributo. Assim entendeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ao abrir divergência no julgamento desta quinta-feira (21/11).
Alexandre abre divergência e não vê ilicitude em compartilhamento de provas
O Plenário da Corte retomou a análise processo que discute a possibilidade de órgãos de controle compartilharem, sem autorização judicial, dados fiscais e bancários de cidadãos com o MP para embasar investigações criminais. O julgamento será retomado na próxima quarta-feira.

CCJ da Câmara aprova projeto que prevê prisão após segunda instância

Deputados deram sim a Proposta de Emenda à Constituição na tarde desta quarta (20). Texto passará por comissão especial antes de ir ao plenário
CCJ da Câmara aprovou admissibidade de proposta sobre segunda instância
CCJ da Câmara aprovou admissibilidade de proposta sobre segunda instância 
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quarta-feira (20) a (PEC) Proposta de Emenda à Constituição que autoriza a prisão de réus após condenação em segunda instância. Votaram favoravelmente 51 deputados, enquanto 11 foram contrários.

STF adia para quinta votação sobre uso de dados em investigações

Parecer do relator, ministro Dias Toffoli, defende que informações só podem ser compartilhadas com outros órgãos após autorização judicial
Ministros debatem limite para compartilhamento de dados do antigo Coaf
MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, adiou para esta quinta-feira (21) a discussão sobre a autorização do uso de dados de órgãos como a Unidade de Inteligência Financeira (UIF, antigo Coaf) em investigações. 

O ministro, que também é o relator do caso, foi o único a anunciar seu (longo) voto, no qual argumentou ser necessário autorização judicial para o compartilhamento dessas informações sigilosas com outros órgãos. "E sua disseminação deve ser feita exclusivamente por seus sistemas eletrônicos, certificados com registro de acesso. Fica vedada assim a entrega por qualquer outro meio", defendeu.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

STF começa a decidir sobre uso de dados do Coaf nesta quarta

Começa, nesta quarta-feira (20), a sessão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai decidir sobre o compartilhamento de dados de órgãos de controle sem prévia autorização judicial. Na véspera do julgamento, o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, que vai participar da sessão, voltou a se posicionar contra restringir o acesso do Ministério Público (MP) e da polícia a relatórios de inteligência financeira.

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Segundo Aras, uma possível decisão neste sentido pode enfraquecer o combate à lavagem de dinheiro e prejudicar a imagem do Brasil junto a organismos internacionais, como o Banco Mundial (BM) e o Gafi (Grupo de Ação Financeira Internacional). Entre os reflexos, estão a inclusão do Brasil em listas de nações com deficiências estratégicas, podendo chegar à exclusão do país do Gafi, do G-20, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. 

O procurador-geral destacou que, para além dos danos político-diplomáticos, possíveis sansões podem ocasionar riscos para investimentos no Brasil. Aras disse, ainda, que existe a possibilidade de serem instauradas apurações desnecessárias contra pessoas sobre as quais não recai qualquer suspeita. 

O PGR aponta que a decisão de condicionar o compartilhamento de dados financeiros à prévia autorização judicial também onera excessivamente a Justiça com pedidos de quebra de sigilo. 

Em julho, o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, relator do caso, decidiu monocraticamente suspender todas as investigações em que houve esse tipo de compartilhamento de dados. Ele atendeu a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), suspeito de ter se apropriado de parte do salário de funcionários do gabinete dele, prática conhecida como rachadinha, na época em que era deputado estadual.
A decisão paralisou a investigação que tramitava contra o hoje senador no Ministério Público do Rio e pelo menos outros 935 inquéritos pelo país. Para Toffoli, sem autorização judicial, os órgãos de controle devem disponibilizar apenas informações genéricas.
Já o PGR afirmou que relatórios genéricos inviabilizam o cruzamento de informações relevantes e o acesso a dados que caracterizam crimes relacionados à lavagem de dinheiro e à corrupção.
O tema repercutiu no plenário do Senado Federal. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), defendeu que a Casa analise pedidos de impeachment de ministros do Supremo.
“Eu não espero mais pelo Supremo. Nós podemos falar pelo Senado, e chegou a hora do Senado deliberar. Deliberar sobre os pedidos de impeachment nas ruas de São Paulo, nas ruas do Ceará, nas ruas do Brasil inteiro. A população pedindo a deliberação. Não está querendo condenar ninguém, não. Está querendo apenas que seja deliberado. São dezenas de pedidos de impeachment de ministros com fatos determinados”, disse.
O senador Major Olimpio (PSL-SP) disse que, se o Supremo decidir por restringir o compartilhamento de dados, o Brasil vai ser um “paraíso da lavagem de dinheiro”. “Fiquem alertas porque amanhã poderá ser estabelecido pelo STF que o Brasil é, de fato, o paraíso da lavagem de dinheiro e de crimes de toda ordem”, disparou.


terça-feira, 19 de novembro de 2019

Moraes: STF deve ter placar acirrado em julgamento envolvendo Coaf

Na avaliação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a discussão do caso deve incluir todos os órgãos de controle, não apenas Receita Federal e o antigo Coaf
Ministro Alexandre de Moraes, do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira (19) que o julgamento sobre a necessidade de autorização judicial prévia para o compartilhamento de dados sigilosos da Receita e do antigo Coaf (rebatizado de Unidade de Inteligência Financeira – UIF) deve envolver “todos os órgãos de controle”. Ele prevê um placar acirrado para o julgamento que, na sua avaliação, deve ser concluído na quinta-feira (21).

O plenário do Supremo discute nesta quarta-feira (20) a partir das 9h30, a necessidade de autorização judicial prévia para o compartilhamento de informações sigilosas por órgãos de fiscalização e controle, como a Receita e o Coaf. O tribunal se reunirá pela manhã e pela tarde. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Pedido de impeachment de Gilmar Mendes domina redes sociais; atos estão marcados para este domingo

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Ministro do STF Gilmar Mendes| Foto: Rosinei Coutinho/STF
A militância das redes sociais ligadas ao bolsonarismo convocou para este domingo (17) uma série de atos em todo o Brasil pedindo o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. A hashtag #BrasilContraGilmarMendes chegou aos trending topics do Twitter e foi o assunto mais comentado na rede em todo o mundo nesta manhã, com mais de 215 mil tweets. Entre os grupos que estão se mobilizando para organizar as manifestações está o Nas Ruas, ligado à deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). A própria deputada usou a rede para convocar mais simpatizantes a aderirem aos atos neste domingo.


*Fonte: gazetadopovo

sábado, 16 de novembro de 2019

Toffoli nega pedido de Aras e mantém acesso a relatórios sigilosos

Presidente do Supremo determinou que relatórios sobre movimentações de milhares de pessoas fossem enviadas à Corte


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)Dias Toffoli, negou, na noite de ontem (15/11), um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para que fosse revogada uma decisão que determina o envio à Corte de todos os Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) e das Representações Fiscais para Fins Penais (RFFP), emitidos nos últimos três anos pela Unidade de Inteligência Financeira (antigo Coaf) e pela Receita Federal. No documento enviado ao Tribunal, Aras declarou que o acesso aos dados coloca “em risco informações privadas”. 

No entanto, para Toffoli, as informações já estavam disponíveis ao Poder Judiciário, portanto, seu acesso pelo Supremo não traz prejuízos. “No que concerne às informações emanadas da Receita Federal do Brasil, destaco que os documentos solicitados já foram disponibilizados, em forma de representações fiscais para fins penais (RFFP), a todo o Sistema de Justiça brasileiro para adoção de medidas cabíveis, ou seja, à Autoridade Policial, ao Ministério Público e ao próprio Poder Judiciário”, afirma um trecho da decisão.
O presidente do Supremo afirma que a Corte não teve acesso às informações. “O STF não realizou o cadastro necessário ou teve acesso aos relatórios de inteligência”, alega Toffoli. Ainda de acordo com o ministro, não é invasivo que o Tribunal tenha acesso às informações solicitadas. “Não se deve perder de vista que este processo, justamente por conter em seu bojo informações sensíveis, que gozam de proteção constitucional, tramita sob a cláusula do segredo de justiça, não havendo que se cogitar, portanto, da existência de qualquer medida invasiva por parte do Supremo Tribunal Federal, maior autoridade judiciária do País”, completou.
As informações enviadas ao Supremo transferem para à Corte o acesso a informações detalhadas das movimentações financeiras de pelo menos 600 mil pessoas, entre cidadãos sem vínculo com o poder público até autoridades dos Três Poderes. 

Atualmente, por decisão de Toffoli, todas as investigações que usam dados específicos sobre a movimentação financeira de cidadãos estão paradas pelo país. O Supremo decide, no dia 20 deste mês, se as informações de entidades como a Receita e o Banco Central podem ser compartilhadas com outros órgãos, como a Polícia Federal e Polícia Civil, sem a necessidade de autorização judicial. A decisão dele atendeu um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é investigado em uma diligência relacionada a movimentação bancária de R$ 1,2 milhão na conta do ex-assessor do parlamentar, Fabrício Queiroz.