“Não tenho palavras, parece mentira. Eu sonhava com esse momento”. Foi
assim que a aposentada Elizete Farias Carmona relatou na noite desta
segunda-feira (19) a emoção que sentiu em São Carlos (SP) ao pegar no
colo novamente a macaca-prego ‘Chico’, de quem ficou separada por 16
dias.
O animal que ela criou por 37 anos foi retirado pela Justiça no dia 3 deste mês e levado para a Associação Protetora dos Animais Silvestres (APASS) de Assis (SP), distante a 330 quilômetros, onde ganhou o nome de ‘Carla’, já que se trata de uma fêmea. Uma liminar concedida pela juíza Gabriela Muller Carioba Attanasio, na terça-feira (13), determinou o regresso do animal a São Carlos.
“Foi uma judiação tirar o bicho daqui. Para mim, ele vai ser sempre o meu filho Chico. Estou muito feliz porque agora a família está completa”, declarou dona Elizete, que precisou tomar remédios e se acalmar devido à ansiedade de receber o animal na noite desta segunda-feira.
O animal que ela criou por 37 anos foi retirado pela Justiça no dia 3 deste mês e levado para a Associação Protetora dos Animais Silvestres (APASS) de Assis (SP), distante a 330 quilômetros, onde ganhou o nome de ‘Carla’, já que se trata de uma fêmea. Uma liminar concedida pela juíza Gabriela Muller Carioba Attanasio, na terça-feira (13), determinou o regresso do animal a São Carlos.
“Foi uma judiação tirar o bicho daqui. Para mim, ele vai ser sempre o meu filho Chico. Estou muito feliz porque agora a família está completa”, declarou dona Elizete, que precisou tomar remédios e se acalmar devido à ansiedade de receber o animal na noite desta segunda-feira.
Por volta das 23h20, a equipe da Polícia Ambiental chegou à casa da
aposentada, que aguardava na garagem. Vizinhos e a imprensa também
apareceram para registrar o momento do reencontro.Por questão de
segurança, o capitão Gilson Silva de Souza, que comanda a Polícia
Ambiental na região de Ribeirão Preto e São Carlos, pediu à aposentada que recebesse o animal dentro da residência porque não daria para saber como a macaca reagiria.
Ao sair da gaiola em que foi transportada na viagem de três horas e
meia de uma cidade a outra, a macaca foi para o colo da dona.
“Surpreendeu porque nós esperávamos que ela pudesse ter alguma reação
agressiva devido à presença de várias pessoas. Mas ela reconheceu muito
rapidamente a dona e demonstrou afetividade. Isso todos viram muito
claramente”, afirmou o capitão.
Para o advogado da família, Flávio Lazzarotto, o caso teve um
desdobramento positivo. “Foi uma forma legal de demonstrar que nem
sempre a lei, se vista friamente, vai cumprir o fim dela, que é proteger
a vida e o bem-estar do animal. Para mim, o bem-estar dele é com a
família, como é o entendimento da jurisprudência. Prevaleceu o bom
senso”, avaliou.
Adaptações
A aposentada terá um prazo de dez dias para providenciar local adequado para o bicho ficar e ainda ter atenção especial quanto à alimentação da macaca, o que deverá ser comprovado por um laudo profissional. A nova vida da macaca Chico será acompanhada pela bióloga Ariane Maria Leoni, que contará com a ajuda de uma veterinária.
“Faremos um trabalho conjunto. Quanto à alimentação, vamos introduzir, aos poucos, ração, legumes e frutas que ele já comia aqui na casa e outras que ele não conhece. Em relação ao lugar que a macaca vai ficar, faremos adaptações de forma que ela possa receber itens de enriquecimento ambiental”, disse.
Adaptações
A aposentada terá um prazo de dez dias para providenciar local adequado para o bicho ficar e ainda ter atenção especial quanto à alimentação da macaca, o que deverá ser comprovado por um laudo profissional. A nova vida da macaca Chico será acompanhada pela bióloga Ariane Maria Leoni, que contará com a ajuda de uma veterinária.
“Faremos um trabalho conjunto. Quanto à alimentação, vamos introduzir, aos poucos, ração, legumes e frutas que ele já comia aqui na casa e outras que ele não conhece. Em relação ao lugar que a macaca vai ficar, faremos adaptações de forma que ela possa receber itens de enriquecimento ambiental”, disse.