Foto: Blog do Anderson
O prefeito eleito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (PMDB) é mais um dos gestores baianos que não estão satisfeitos com o orçamento que encontraram. Em discurso feito nesta sexta-feira (20), o peemedebista voltou a criticar a “herança” deixada pelo ex-prefeito Guilherme Menezes (PT). Segundo Gusmão, o gasto com a folha de pagamento já chegou ao limite definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e, nos últimos anos, cerca de R$ 8 milhões eram pagos por ano em gratificações e horas extras, “até para quem não comparece na prefeitura”. “Os próprios funcionários, quando chega um funcionário de muitos anos eles perguntam: você trabalha aqui, é lotado aqui? Eu não lhe conheço. E esses funcionários começam a aparecer”, acusou, segundo o Blog do Anderson. “Energia elétrica, casas alugadas... são 91 entre prédios e casas alugadas. Isso significa que a energia elétrica [custa] R$ 400 mil. Por ano de alugueis [são pagos] R$ 5,8 milhões. São dados reais concretos que nós estamos levantando e que nós precisamos verdadeiramente economizar para que Vitória da Conquista volte a ter gestão, volte a ter governo”, completou. Herzem também criticou o fato de ser obrigado a sancionar o Orçamento encaminhado por Menezes no ano passado. Para o novo prefeito, a previsão é “uma peça de ficção anunciada de R$740 milhões não traduz a realidade”, já que a arrecadação do município é baixa. “Os próprios técnicos da prefeitura que me chamam a atenção [...] que é razoável anunciar para Vitória da Conquista que o nosso Orçamento chegue a R$ 570 milhões. Há uma distorção de quase R$ 200 milhões”, lamentou.