carrapatos contaminados com uma bactéria chamada de Babesiose, que é
um protozoário, quando em contato com o ser humano ou animais domésticos
e silvestres podem resultar em morte. Segundo o sanitarista, Enio
Soares, do Centro de Informações e Estratégias para a Vigilância
Sanitária em Saúde (Ciave), o carrapato conhecido como de cão ou de boi,
infectados com a bactéria, se picar uma pessoa e ficar preso na pele
por até 4 horas, contamina o animal ou a pessoa.
Cogita-se a informação de que duas crianças morreram esse mês no
Hospital Aliança, depois de apresentarem sintomas da bactéria do
carrapato. Uma das vítimas é um menino de 4 anos que segundo amigos dos
parentes da criança, a família passou o São João em um sítio e o menino
teve contato com os animais domésticos do local. Em poucos dias, o
garoto começou a ter febre e vômito e os familiares acharam que fosse
uma simples virose. Contudo, quando foram procurar atendimento médico, o
caso era grave e a criança veio a óbito no Aliança.
Segundo ainda informações de pessoas ligadas à família da vítima, a
mãe do menino encontrou um carrapato cravado na cabeça do menino e uma
médica chegou a constatar em diagnóstico que a morte da criança teria
sido em decorrência da bactéria “Babesiose” transmitida pelo carrapato.
Porém, a assessoria de imprensa do hospital confirmou o óbito da criança
e a suspeita, mas ressaltou que os agentes da vigilância sanitária
estavam cuidando do caso e não confirmou o segundo óbito de outra
criança.
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