Auditorias
realizadas este ano pela Controladoria-Geral da União em 60 cidades
brasileiras identificaram irregularidades na aplicação dos recursos por
parte das prefeituras no Bolsa Família e na construção de creches,
pré-escolas e Unidades Básicas de Saúde. As três iniciativas são
bancadas pela União, mas executadas em conjunto as administrações
municipais, que recebem a verba federal sob uma série de condições, como
a entrega de documentos para o começo de uma obra, a comprovação de que
o projeto está em execução ou o envio de uma lista de beneficiários.
Entre as ilegalidades apontadas pela CGU, aparece até mesmo a filha de
um gestor como beneficiária do Bolsa Família. De acordo com a Folha de
S. Paulo, a filha do atual prefeito do município baiano de Cipó, Romildo
Ferreira Santos (PSD), recebe dinheiro do programa. Segundo o relatório
do órgão – que não cita nomes – ela recebia mensalmente R$ 102 e sua
renda per capita familiar era superior ao teto estabelecido pelo
programa. O mesmo documento afirma que a prefeitura de Cipó alegou ter
cancelado o benefício em 6 de março deste ano. O Município, porém, não
apresentou documentos para comprovar a suspensão do pagamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário