O governador do Rio Grande do Sul, Tarso
Genro (PT), foi condenado – em primeira instância – pela Justiça por
improbidade administrativa, segundo notificação que chegou nesta
terça-feira (21), sendo que a decisão foi tomada em dezembro, pela juíza
Vera Regina Cornelius Moraes, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Fórum
Central da capital gaúcha. A ação foi motivada por ato praticado quando
ele era prefeito de Porto Alegre. Além de Tarso, os ex-prefeitos João
Verle (PT) e Raul Pont (PT) e dois ex-secretários também foram
condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 10 mil, além de terem os
direitos políticos suspensos por cinco anos, mas essa determinação só
entrar em validade quando a ação chegar ao trânsito em julgado, sem
possibilidade de recursos. Os condenados são acusados de contratações
temporárias de auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e outros
profissionais da área da saúde, na prefeitura de Porto Alegre, entre
1993 e 2002. Na sentença, a juíza afirmou que “alguns contratos sob
forma temporária foram privilegiados, em prejuízo de outros candidatos
já aprovados em concursos públicos para os mesmos cargos, pois alguns
servidores chegaram a permanecer cerca de dois anos através de contratos
temporários”. “Atualmente, uma parte do Ministério Público, com apoio
também de uma parte do Poder Judiciário - ainda bem que minoritários -
avocam-se como verdadeiros corregedores de atos políticos da
administração do Poder Executivo julgando afora e acima das leis”, se
defendeu o governador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário