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Brasil terá o maior efetivo de segurança da história das Copas do
Mundo: serão 170 mil agentes entre policiais, militares e segurança
privada – número 22% maior ao efetivo disponibilizado pela última
anfitriã, África do Sul. Do total, 57 mil são das Forças Armadas. Com
isso, o mundial também se torna o evento com maior contingente de
militares brasileiros designados. Foram 25 mil empregados na Copa das
Confederações e os 11 mil na visita do papa Francisco, na Jornada
Mundial, em 2013. O investimentoinvestimento
será de R$ 2 bilhões, mas pouco foi investido em inteligência e
perícia, o que, para especialistas, significa redução do legado que a
Copa poderia deixar. Cerca de R$ 11 milhões foram reservados para
treinamentos de inteligência nos Estados, mas eles não ocorreram.
"Perdemos uma grande oportunidade. Deixaremos um legado de equipamentos
que vencerão com o tempo. Gastamos mal", afirmou Ricardo Balestreri,
secretário nacional de Segurança Pública no governo Lula, à Folha de S.
Paulo. A Sesge (Secretaria Nacional de Grandes Eventos) disse haver
investimento nos esquadrões antibomba. Para o setor de inteligência, não
foram revelados investimentos.
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