O
corpo de Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu ao ser
atingido por um por um vaso sanitário atirado do estádio do Arruda, em
Recife, foi enterrado na tarde deste domingo (4). O caso aconteceu após o
jogo entre Santa Cruz e Paraná na última sexta-feira (2). O velório do
torcedor do Sport começou na noite de sábado (3), na capela do Cemitério
de Santo Amaro, por volta das 22h. Muita emoção marcou toda a
cerimônia, que reuniu centenas de pessoas. Durante o velório, os pais do
rapaz passaram mal e precisaram ser retirados do local. No momento do
fechamento do caixão, Joelma Valdevino, a mãe de Paulo Ricardo, se
desesperou com a despedida do filho e precisou ser amparada por
parentes. Para ser levado até o local do sepultamento, o caixão foi
coberto com a bandeira do Sport e integrantes da Torcida Jovem abriram
um bandeirão ao deixarem a capela. Os parentes cobraram ação rápida da
Justiça. O padrasto Maurício Oliveira afirma que a família pensa em
cobrar judicialmente a responsabilidade do Santa Cruz. "A gente tem de
pedir justiça. O presidente do Santa não pode dizer que não tinha
ninguém no estádio. Como é que não tinha, se caíram dois vasos? O cara
ser presidente de um clube e dizer um negócio desses?", disse. Oliveira
se refere à declaração de Antônio Luiz Neto, dirigente do clube
pernambucano, que eximiu o time de qualquer responsabilidade sobre a
agressão. "O fato é que o jogo já havia sido encerrado, as luzes do
estádio haviam sido apagadas, os portões fechados, a polícia havia feito
a evacuação dos torcedores, mas mesmo assim os vândalos cometeram esse
fato. Nós lamentamos muito", disse Luiz Neto, no sábado (3). As
informações são do G1.
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