Foto: Elias Danta
Principal
líder do Movimento dos Sem Terra (MST) e integrante da corrente
Esquerda Popular Socialista (EPS) do Partido dos Trabalhadores na Bahia –
ala considerada radical –, o deputado federal Valmir Assunção admitiu
tolerar a chapa formada por Rui Costa (PT), João Leão (PP) e Otto
Alencar (PSD) na disputa eleitoral deste ano. No entanto, o parlamentar
avisa que não mudou a sua concepção ideológica. "Eu continuo radical,
continuo de esquerda, mas eu sou daqueles que acham que para governar um
Município, um Estado ou um país você tem que fazer composições. Dentro
desse processo, o PT, ao longo dos anos, vem fazendo composições com
figuras que tradicionalmente nunca foram de esquerda, mas compreendem
que o projeto liderado pelo Partido dos Trabalhadores é o projeto que
inclui pessoas, que desenvolve, que gera empregos e desenvolvimento",
avaliou Assunção, em entrevista ao Bahia Notícias. Perguntado
especificamente se estaria satisfeito com a participação de ex-aliados
de Paulo Souto (DEM) na composição, o petista se esquivou. "A minha
ideologia continua a mesma. Agora, eu não posso querer que em um
processo eleitoral as pessoas venham para a minha ideologia. É um
processo constante de debates e discussão. Ideologia você vai
construindo ao longo do tempo. Lógico que, com a vinda de Leão, Otto e
demais lideranças para essa chapa, isso vai permitir que nós, dentro das
bandeiras estabelecidas pelo programa de governo, possamos ir
executando as políticas públicas", considerou.
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