Diante
da epidemia que não dá sinais de perda de forlça, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) apela para as grandes empresas do setor farmacêutico e
agências reguladoras para que apressem a fabricação de vacinas contra o
vírus. A doença já infectou mais de 3,5 mil pessoas na Guiné, Serra Leoa e Nigéria, com mais de 1,5 mil mortes.
Até o momento os testes de segurança da primeira vacina contra o ebola
começam a ser realizados pela GlaxoSmithKline. Nesta quinta-feira (4), a
entidade reuniu em Genebra, na Suíça, os 200 maiores especialistas no
ebola e selecionou dez novos tratamentos que podem ser usados para frear
a doença como candidatos para investimentos. No entanto, a OMS alertou
que, se os recursos não forem empregados para valer, muita gente ainda
morrerá antes de remédios e vacinas estarem disponíveis. A organização
também informou que selecionou oito remédios e duas vacinas que passam
por testes e começam a dar sinais de que podem ser parte de uma resposta
global ao problema. De acordo com a vice-diretora da OMS, Marie-Paule
Kieny, a meta do encontro desta semana entre os especialistas é o de
concentrar esforços em alguns remédios com maior potencial e acertar um
compromisso de que chegarão ao mercado no tempo mais curto possível.
Descoberto pela primeira vez em 1976, o ebola até então não recebeu
atenção de trabalhos científicos nem do setor privado. Este alegou que
não havia mercado para o desenvolvimento de vacinas.
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