Forças policiais francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma gráfica na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 42 km de Paris, onde acreditam estar os dois irmãos que são suspeitos do atentado contra a sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos em Paris na quarta-feira (7). Fontes da polícia afirmam que eles mantêm um refém. Mais cedo, a polícia teria trocado tiros com os dois homens numa estrada perto da localidade. Os suspeitos foram identificados como Said Kouachi, 34, Cherif Kouachi, 32. Um terceiro suspeito, identificado como Hamyd Mourad, 18, se entregou após ver seu nome circular nas redes sociais e afirma que é inocente. Amigos dizem que, na hora do atentado, ele estava em aula.
Entre as vítimas –-mortas a tiros-- está o diretor da publicação, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb. Foram mortos 8 funcionários do jornal, um colaborador da publicação, um funcionário do prédio em que funciona o veículo e dois policiais. Além dos mortos, 11 ficaram feridos, quatro em estado grave.
Na quinta-feira houve um novo tiroteio, que terminou com uma policial morta e outra vítima em estado grave, mas não se sabe se há relação entre os casos.
Esse foi o pior ataque à mídia desde 2009, segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas. E o atentado mais mortífero na França desde 1961.
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