sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sobreviventes de atentado em Paris contam como foi ataque: "não atiramos em mulheres"

Stéphane Charbonnier, como era costume durante as manhãs de quarta-feira, estava sentado na mesa de madeira, em forma de ‘U’, localizada no segundo andar da sede do Charlie Hebdo, jornal satírico francês do qual era diretor. Por volta das 11h30 (8h30, em Brasília), 12 jornalistas, incluindo os principais cartunistas, juntaram-se a ele para a reunião semanal. 
Redação do jornal satírico após atentado que deixou 12 pessoas mortas(Foto: REprodução/Le Monde)
O dia deles já tinha sido produtivo: em menos de duas horas, os editores publicaram a última charge provocativa no Twitter, um desenho de Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do grupo terrorista Estado Islâmico, desejando feliz ano-novo e “acima de tudo, muita saúde!”.
Eles não sabiam a cena de terror que aconteceria na redação, uma cena que chamaria a atenção do mundo todo e acenderia novos medos pela Europa. Corinne Rey, uma cartunista que assina como Coco, foi quem digitou o cógido de segurança do prédio para que os dois homens encapuzados pudessem entrar, armados com rifles AK-47, depois de brutalmente agarrá-la e forçar a abrir a porta.

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