Priscila Barros (Vigilância Epidemiológica) orienta pacientes a evitarem a automedicação e a partir dos sintomas procurarem uma unidade de saúde
Dados divulgados na segunda-feira (4/5), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), revelaram que até o dia 24 de abril deste ano foram notificados no território baiano 20.813 casos de dengue, um aumento de 153% em relação ao mesmo período de 2014, quando houve 8.241 registros. O município de Jequié, ocupa o terceiro lugar no ranking de 286 municípios baianos (686%), com 1.508 casos, sendo superado apenas por Itabuna (4.280 casos) e Ilhéus (3.629). O estado da Bahia está entre os dez primeiros do Brasil com maior número absolutos de casos da doença. O número de casos de dengue no país, 746 mil, ultrapassa os índices de uma epidemia, admite o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao descartar que serão alteradas as estratégias de combate à doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados do novo boletim, de janeiro a 18 de abril, mostra também um avanço do número de mortes. Ao todo já são 229 óbitos confirmados no país em decorrência da dengue, aumento de 44,9% em relação ao igual período do ano passado. A diretora da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Jequié, enfermeira Priscila Barros, disse na manhã desta terça-feira (5), em entrevista à rádio 93 FM (Programa Jequié Urgente), que as pessoas devem estar atentas com relação à primeira manifestação da doença, com febre alta, de 39° a 40°, e que geralmente dura de dois a sete dias. Ela recomendou que a partir desses sintomas, a pessoa deve procurar de imediato uma unidade de saúde. Dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, erupção e prurido cutâneo, geralmente também são sintomas de dengue.
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