Ministros
da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa; anunciam
cortes no Orçamento durante coletiva nesta segunda, 14
A primeira de um total de nove medidas
do governo visando a de redução de gasto, é o adiamento do reajuste dos
servidores públicos, de janeiro para agosto do próximo ano. Essa medida
geraria uma redução de R$ 7 bilhões em gastos obrigatórios. Essa medida
de acordo com o ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, geraria uma
redução de R$ 7 bilhões em gastos obrigatórios. O governo também irá
suspender a realização de concursos em 2016, com uma economia estimada
em R$ 1,5 bilhão. Segundo o ministro, será feita uma alteração no
orçamento de 2016 que está em discussão no Congresso. A equipe econômica
também pretende eliminar o chamado abono de permanência, um benefício
equivalente a 11% dos salários pagos a servidores que atingem condições
de aposentadoria, mas continuam trabalhando. As medidas propostas pelo
governo visam a redução de despesas e aumento de receitas em 2016 terá
um impacto total de R$ 64,9 bilhões, ou 1,1% do PIB. O valor corresponde
à diferença entre o déficit primário de R$ 30,5 bilhões (0,5%) do PIB
incluído na proposta de Orçamento enviada ao Congresso Nacional e a meta
de superávit primário de 0,7% do PIB, ou 43,8 bilhões, para o próximo
ano. Para o corte de gastos, o governo anunciou nove medidas, que juntas
somam R$ 26 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o
Pronatec e o Minha Casa Minha Vida (MCMV), que sofrerá um corte de R$
4,8 bilhões de despesas discricionárias, são alguns dos programas já
afetados pelo corte. Foi anunciada uma redução de R$ 2 bilhões em gastos
com custeio administrativo, sendo R$ 1,6 bilhão com renegociação de
aluguéis, R$ 200 milhões com cortes de diárias, passagens e auxílios,
além de R$ 200 milhões com o corte de ministérios e cargos
comissionados. (Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário