Os bancários rejeitaram nesta
terça-feira (20/10) a proposta da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) de 7,5% de reajuste e retirada do abono, após reunião
realizada para negociar o fim da greve, em um hotel de São Paulo. O
Comando Nacional dos Bancários quer discutir aumento real e orienta a
categoria a manter a greve forte. A negociação continua na quarta (21),
quando a greve completa 16 dias, a partir das 11h. Levantamento
apresentado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf-CUT), 12.496 agências e 40 centros administrativos
paralisaram suas atividades nos 26 estados e no Distrito Federal. Eles
reivindicam reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação,
mais 5,7% de aumento real, participação nos lucros e resultado (PLR),
equivalente a três salários mínimos, mais R$ 7.246,82, melhores
condições de trabalho e fim das demissões, entre outros. “Os bancos
apresentaram uma proposta que reduz ainda mais os salários. Reiteramos
nossa disponibilidade de negociar nova proposta. Por enquanto, a
orientação é manter a greve forte”, disse ao deixar a reunião Roberto
Von der Osten, presidente da Contraf-CUT e também coordenador do Comando
Nacional.
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