Foto: Jéssica Nascimento/ G1
Depois de cinco horas de manifestação em frente ao Congresso
Nacional, as cerca de 2 mil pessoas que participam do protesto
dispersaram em razão da forte chuva que caia em Brasília por volta das
14h30. Somente um pequeno grupo permanece dentro do espelho d'água em
frente ao Congresso Nacional. Apesar da dispersão, o cordão de
isolamento da polícia militar continua no local. Lideranças do movimento
afirmaram, na manhã deste domingo (15) que diversos ônibus teriam sido
barrados por manifestantes pró-governo impedindo a chegada até a
Esplanada dos Ministérios. A Polícia Militar, no entanto, afirmou que
não registrou durante todo o tempo nenhum tipo de bloqueio nas rodovias
de acesso de Brasília. Durante todo o período, a manifestação ocorreu
pacificamente até que alguns manifestantes tentaram entrar no Congresso
Nacional. A Polícia fez duas prisões e chegou a usar gás de pimenta para
controlar a situação. Não houve nenhum outro registro de incidentes. A
maioria das pessoas que permanecem na Esplanada neste momento está
abrigada em barracas instaladas no canteiro central. De acordo com Renan
Santos, um dos líderes do MBL, a estratégia agora é a realização de
ações pontuais. "Nós fizemos as três maiores manifestações do Brasil.
Não precisamos fazer uma quarta para mostrar que as pessoas estão
indignadas", disse. "O que precisamos é de pressão direta sobre os
parlamentares. Não é uma mudança de intensidade. É de natureza mesmo." O
ato na capital federal contou com dois trios elétricos. Um boneco
inflável que faz alusão à presidente foi levado para o local. De acordo
Jailton Almeida, porta-voz do Vem Pra Rua, o movimento pretende colher
assinaturas de apoio ao projeto do Ministério Público Federal com 10
medidas de combate à corrupção. A ideia, explica Almeida, é recolher 1,5
milhão de apoiamentos, para apresentar a proposta como projeto de
iniciativa popular. Até o momento, ele afirma que já foram colhidas 600
mil assinaturas.
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