Ilustração
Nunca se viu na história do Tribunal de Justiça da Bahia
(TJ-BA) uma situação orçamentária tão crítica que tenha levado o
presidente da Corte a uma atitude tão radical pressionando o governo do
Estado a realizar uma nova suplementação orçamentária superior a R$ 150
milhões. O Supremo Tribunal Federal (STF), acionado pelo próprio TJ-BA,
confirmou o posicionamento do governo do Estado, que garantiu a todo
momento alternativas para resolução do problema, e provou que o Estado
não é máquina de fazer dinheiro, indeferindo o pedido feito pela Corte.
Vale ressaltar que o Estado já havia feito o repasse obrigatório exigido
por lei e também havia suplementado o próprio Tribunal em mais de R$
124 milhões. A sede do TJ por novos recursos foi tanta que o Tribunal se
recusou, inicialmente, receber os R$ 95 milhões que sempre foram
colocados à disposição pelo governo. Só aceitava receber o valor
integral, R$ 151 milhões, para fechar a folha de pagamento. Diante da
decisão do STF, o TJ se viu obrigado a recuar e a aceitar o valor que já
tinha sido colocado em mesa pelo Estado. Prevaleceu o bom senso e a
coragem do governador Rui Costa.
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