O estado do Rio de Janeiro confirmou na quarta-feira (2) a primeira morte causada por dengue em 2016, que aconteceu em Volta Redonda, no Norte Fluminense. A informação foi divulgada pela secretaria estadual de Saúde, que fez um balanço entre o primeiro dia do ano até a última terça-feira (1º). Além da vítima fatal, outros 17,3 mil casos suspeitos de dengue foram registrados. Se o mesmo período for comparado com o ano de 2015, o Rio teve aumento de mais de mil casos suspeitos.
Além deste balanço, o Bom Dia Rio mostrou na edição desta quinta-feira (3) que remédios e produtos usados no combate ao Aedes aegypti foram queimados após perderem a validade. O material estava em um depósito da secretaria de Saúde, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e foi autorizado pela Justiça para ser incinerado.
Os certificados de incineração foram assinados em 2013 pela empresa Haztec, responsável pela queima dos medicamentos. A firma foi contratada pela Facility Tecnologia LTDA, que administrava o estoque de produtos. A queima dos remédios foi autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente, o Inea.
Um dos lotes tem quase 19 mil frascos do produto usado contra o mosquito e outro tem 15 mil frascos. Somando todos os descartes registrados no recibo, foram queimados 53 mil frascos do larvicida e outros 380 mil foram jogados fora. Um desperdício de mais de R$ 50 mil. Todos tinham vencimento em 2010, ou seja, três anos antes da incineração.
O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público e pela comissão de orçamento da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Nesta quinta-feira, o secretário estadual de saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, deve ser ouvido em audiência conjunta das comissões de orçamento, tributação e saúde da Alerj.
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