segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Coluna Jorge Barros: A morte de um telefone

Coluna Jorge Barros: A morte de um telefoneTelefone em orelhão, fim de uma era; a sua morte. Através dele: quantos bons serviços prestados ao homem comum! Quantos telefonemas de urgência! Quantos contatos feitos entre amigos, e também entre inimigos (rivais)!Quantas paqueras consolidadas, e também desfeitas! Quantos pedidos de casamento e quantos casamentos desfeitos! Quantas notícias de vida foram dadas, e também notícias de morte! Quantas notícias alegres foram transmitidas, e também notícias tristes, melancólicas! Na noite de 24 de dezembro, milhões e milhões de FELIZ NATAL! Por ele já foram dados; Por ele, também, na noite de 31 de dezembro, milhões e milhões de FELIZ ANO NOVO! Já ecoaram por este Brasil conturbado e destruído por políticos que se transformaram em bandidos e por bandidos que se transformaram em políticos em Câmara de Vereadores, em Assembleias Legislativas, na Câmara dos Deputados, no Senado, no Palácio do Planalto etc, etc. Você sabe (e como sabe!) a quem estou me referindo. Telefone em orelhão, quantas filas de pessoas comuns já provocou! Quantas discussões entre pessoas apressadas e agitadas já causou! De início, para se conseguir uma ligação, usava-se uma fichinha metálica, que apenas duravam alguns segundos. Como a tecnologia avançou, surgiu o cartão, bem mais prático e eficiente, é claro. E, como dizia Brecht, a ciência só obedece a um único comando: contribuir com a ciência. E assim surgiu o telefone celular (telefone móvel). Bem mais prático, bem mais cômodo, e proporcionando mais segurança para quem o usa, pois não precisa sair de seu espaço geográfico para fazer alguma ligação. Além do telefone celular, também surgiram recursos multimídias diversos: facebook, e-mails, WHATSAPP, youtube etc, etc. Telefone em orelhão, hoje, esquecido, abandonado; em pleno ostracismo, morto. Já se tornou em peça de museu. Hoje, ele é só lembrança de um tempo que não retorna mais. Mas recordar é viver, viva!
Professor Jorge Barros
Presidente da Comissão de Mobilização
Em Defesa da Criação da UNERC
A Autonomia do Ensino Superior 
Para Jequié e Região. 

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