Luiza Mahin será interpretada pela atriz Valdinéia Soriano | Foto: Divulgação
A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) realizara a série Júri simulado – Releitura do Direito na História Popular, para resgatar o direito de personagens populares, que, à época, não tiveram direito ao contraditório e à ampla defesa. O primeiro caso a ser julgado será o de Luiza Mahin, 181 anos depois da Revolta dos Malês. O júri acontecerá no auditório da Uneb, bairro do Cabula, Salvador, no dia 23 de novembro, às 8h30. Os jurados serão sorteados entre os presentes. Luiza Mahin era mãe do poeta e abolicionista Luiz Gama. Ela conseguiu comprar a própria liberdade e lutou contra a escravidão. Com o evento, a Defensoria Pública quer promover a educação em direitos, fazer uma releitura de histórias e estimular a reflexão sobre o Direito e a Democracia no presente. O julgamento simulado de Luiza Mahin acontecerá três dias após o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), como parte das atividades desenvolvidas pela Defensoria em homenagem ao Novembro Negro. Na ocasião, defensores públicos irão representar os papéis do juiz (Maurício Saporito), da acusação (Soraia Ramos) e da defesa (Raul Palmeira). Já Luiza Mahin terá sua voz representada pela atriz Valdineia Soriano, do Bando de Teatro Olodum. Os jurados serão o povo baiano. Ao final do julgamento, palestra da educadora, militante do movimento negro e secretária de política para as mulheres, Olívia Santana, contextualizará a história de Luíza Mahin e da Revolta dos Malês. A série Júri simulado – releitura do Direito na História Popular é um projeto dos defensores públicos Rafson Ximenes – subdefensor público geral do Estado, Raul Palmeira – que durante muitos anos atuou no Júri, e Eva Rodrigues – subcoordenadora da Especializada de Direitos Humanos
Nenhum comentário:
Postar um comentário