segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Rui reforça mudanças para 2017, promete rigidez com terceirizadas e garante 13º

Rui reforça mudanças para 2017, promete rigidez com terceirizadas e garante 13º
Foto: Reprodução / Instagram
O governador Rui Costa (PT) reforçou em entrevista ao radialista Mário Kértesz, na manhã desta segunda-feira (7), que fará mudanças no governo para o próximo ano. Algumas foram feitas já nestes anos, quando cortou empresas e órgão, de acordo com o petista. "Se não fosse isso, estaríaoms passando por grandes dificuldades. Às vezes eu digo aos deputados 'Vocês vão desejar ficar junto do governador, se ele estiver bem avaliado'. Graças a Deus todo mundo vem a público pedir a companhia do governador", declarou Rui. Entre as mudanças anunciadas está o endurecimento na contratação das empresas terceirizadas, que deverão deixar de receber recursos do governo, caso não estejam cumprindo seu papel. "As empresas não cumpriam suas obrigações, me deram dor de cabeça. Eu vou avançar isso para outros órgãos, eu não vou conviver com empresas que recebem e não cumprem suas obrigações. Vou dedicar mais tempo a conversar, vou caminhar pelo estado para discutir o desenvolvimento nas regiões. Vamos fazer um debate que aqui a Bahia pode mais. Vamos mobilizar as forças produtivas", acrescentou. Ainda na entrevista, o governador garantiu que pagará o 13º dos servidores, apesar da dificuldade para manter as contas em dia. De acordo com o Metro1, Rui também comparou a Bahia ao estado do Rio de Janeiro, maior em termos de habitantes e arrecadação, mas que enfrenta crise maior do que  a Bahia. "Hoje, com muito orgulho, eu digo: o Rio arrecada R$ 84 bilhões, o orçamento da Bahia é R$ 42 bilhões, a metade. O Rio tem 16 milhões de habitantes, a Bahia 15. Onde é mais caro construir estradas, no Rio ou na Bahia? Onde é mais difícil garantir policiamento? Eu posso chegar e dizer que vou pagar o 13ª em dezembro, vou pagar os salário dos servidores. Eu passei muito tempo de minha vida me dedicando a isso. Eu quero fazer mais gastando menos, para isso tem que dedicar tempo. Se o governador não tiver fungando no cangote, não vai", encerrou.

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