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Por Romulo Faro
A surpreendente articulação entre PT e PMDB já em oito estados para as eleições de 2018 não é muito bem vista por líderes dos dois partidos na Bahia. Sem meias palavras, o deputado estadual Hildécio Meirelles, disse que o PMDB, seu partido, “precisa se impor” diante do eleitor. “Não se trata de ter rancor de ninguém, nem de um partido como instituição nem como pessoas. Não vejo isso com naturalidade. O eleitor não aceita isso muito bem. O pessoal precisa ter ideal, objetivo. É uma coisa horrível. Eu não concordo com isso. No Brasil quase todos os partidos agem por interesse das pessoas do partido, não por ideias, nem pelo bem comum do povo. Minha opinião é clara: eu não concordo” , afirmou Hildécio.
Mais ameno, o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado estadual Zé Neto, do PT, avalia, porém, que “cada caso é um caso”, e que há “conjunturas” em que a aliança pode ser proveitosa. Mas o petista disse que o PMDB “é um partido sem ideologia em toda a sua história”.
“Cada caso é um caso. O PMDB não é um partido ideológico. O PMDB se manteve no poder com blocos progressistas, de direita e de centro, em composições pulverizadas e totalmente distante de um alinhamento ideológico partidário. Mas cada caso é um caso. Nenhum governante vai chegar a ser presidente da República sem aliança. O que se deve ter é a consolidação de um projeto para que os partidos que aderirem entenda isso. O PMDB é um ponto fora da curva. O PMDB pelo Brasil tem várias conotações”, disse Zé Neto também em entrevista
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