quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Temer decide hoje dia da votação da Previdência


O presidente Michel Temer, por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, desmentiu, ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que se antecipou ao governo e afirmou que a votação da reforma da Previdência ficará para fevereiro e que isso já estaria acordado com os presidentes da Câmara e do Senado. A nota divulgada pelo Planalto nesta tarde diz que o presidente espera que seja lido na quinta-feira o novo projeto da reforma da Previdência, de autoria do relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), e que só depois disso vai conversar com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB-CE), para definir a data de votação.
O Planalto informa ainda que Temer volta a Brasília hoje, após passar por um procedimento cirúrgico nesta quarta, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. "Após passar por procedimento cirúrgico em São Paulo na tarde desta quarta, o presidente Michel Temer retornará a Brasília nesta quinta-feira, com liberação da equipe médica que o acompanha. Ele espera ainda para esta quinta-feira a leitura da emenda aglutinativa do deputado Arthur Maia sobre a reforma da Previdência. Somente depois disso, o presidente discutirá com os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a data de votação da proposta", diz a nota da Presidência.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também afirmou na tarde desta quarta-feira que ainda não há um acordo fechado entre a Câmara e o Senado para que a votação da Previdência fique para 2018. Meirelles informou ainda que nem ele nem o presidente Michel Temer participaram de discussões neste sentido. O ministro disse ainda que a declaração do senador Romero Jucá é "uma avaliação respeitável", mas o governo continua trabalhando com a perspectiva de votação ainda este ano. “A avaliação do senador Romero Jucá é importante, de que essa seria uma solução viável e possível e pode ser que ocorra. Mas isso não é uma decisão é ainda continuamos trabalhando para votar a reforma este ano, se possível a semana que vem”, afirmou. Informações de O Globo.

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