O senador Fernando Collor de Mello (PTC), confirmou na sexta-feira (19), que pretende disputar a presidência da República nas eleições deste ano. O político alagoano foi eleito presidente em 1989, após derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acabou renunciando ao cargo de presidente da República em dezembro de 1992, em meio a um processo de impeachment — o primeiro da história brasileira. Para conseguir voltar ao cargo mais alto do poder Executivo Federal, Collor aposta no fato de ser conhecido dos eleitores, exatamente por já ter sido presidente da República. O senador também acredita que possa ser uma alternativa mais ao centro diante da radicalização da esquerda — representada por Lula — e da direita — personificada no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Collor para ter a sua candidatura registrada ainda terá que enfrentar uma batalha na Justiça. Isso porque ele é réu em um processo decorrente da Operação Lava Jato. Em agosto do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma denúncia contra o senador por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em um caso que envolve o recebimento de R$ 30 milhões em propina. Caso seja condenado e a condenação seja confirmada em segunda instância, o senador pode ficar inelegível segundo critérios da Lei da Ficha Limpa.
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